terça-feira, 23 de junho de 2009

Decadencia no Matrimonio

Casamento no século XXI - a decadência do matrimónio como instituição! O que significa o casamento hoje em dia para os joves de hoje e o valor que o acto do matrimonio tem para a sociedade.

Casamento / Matrimónio

A instituição matrimónio, e a sua decadência na sociedade

CasamentoSegundo uma estatística publicada no Jornal de Noticias, cito (os divórcios em Portugal entre 1995 e 2004 passam de 12.322 para 23.348, ou seja, mais 89,4%.)

Temos actualmente um modelo de matrimónio completamente caduco, onde os deveres e os direitos são tantas vezes postos de lado. Actualmente grande numero de casamentos não ultrapassa o primeiro ano, longe vai o tempo do casaram-se e foram felizes para sempre, à primeira dificuldade, opta-se pela separação.

Neste tempo vertiginoso, em que não se pára para pensar, corremos feitos loucos numa tentativa surreal de atingir a perfeição, queremos sempre mais e mais, o homem a pouco e pouco tornou-se um dos animais mais solitário do planeta.

Fazemos tudo sozinhos, a palavra partilha quase que deixou de existir no nosso vocabulário. Cedência tornou-se uma espécie de miragem inatingível , cobra-se cada vez mais da vida e da sociedade, estamos a viver a era da cobrança colectiva. Tudo nos custa, tudo dá imenso trabalho, tudo nos cansa. Os valores familiares tal como os conhecemos estão em franca decadência, longe vai o tempo em que as famílias eram unidas e faziam parte de um todo, cada vez temos menos filhos e cada vez lhe incutimos menos valores sociais, é o salve-se quem puder.

O casamento, deve ser feito de partilha, entrega e cedência de parte a parte, ai reside o cerne da questão.

Estamos a educar as nossas crianças para serem cada vez mais inflexíveis, mais independentes, ao mesmo tempo incutimos-lhe o facilitismo como modelo de sobrevivência, as crianças desde tenra idade, habituam-se a ter tudo de mão beijada, sem sacrifícios, ao crescerem, isso reflecte-se na sua vivência como cidadãos e consequentemente no matrimónio. Habituámos os nossos filhos a serem recompensados por tudo e por nada, compramos o nosso sossego e a nossa paz, queremos ver a nossa novela preferida, oferecemos aquele jogo de DVD que as crianças tanto querem, e enfia-mo-las no quarto a jogar sozinhas, de preferência com a porta fechada, assim se vão criando seres individualistas e egoístas. Que perderam a capacidade de partilhar, e sobretudo de ouvir.

Muita gente parte para o matrimónio não direi levianamente, mas sem ter consciência das responsabilidades que tomam quando decidem constituir família, assim que surgem as primeiras dificuldades, nem se pára pensar, simplesmente, opta-se pelo divorcio como a solução mais viável, pouco importa se já existem filhos ou não, primeiro nós e depois logo se verá.

As crianças são as grandes vitimas dos divórcios, tornadas joguetes nas mãos dos progenitores, que tudo usam sem olhar a meios para atingir os fins.

Perdiam-se meses e por vezes anos de vida em lutas judiciais pela custodia dos filhos, felizmente a nossa legislação foi alterada e hoje em dia a custódia das crianças é conjunta, mas muito mais era necessário fazer e legislar, para assegurar o bem estar dos filhos em caso de divorcio.

Quantas vezes os pais se esquecem que os filhos gostam dos dois de igual modo, pergunto, haverá muita gente que hoje em dia pare para pensar, no interesse da criança quando parte para um divórcio. Sei que existem situações em que é preferível a separação, em casos de violência tanto física como psíquica, alcoolismo, inércia perante a responsabilidade de uma família, no desamor constante, nesses casos o divorcio é a solução, mas e os outros. Aqueles em que existe divorcio, porque simplesmente se cruzou os braços e se encarou a derrota como a única solução, quantos casamentos se salvariam se se visse o outro como ser humano que é, e como tal erra e tem direito a perdão.

Corre-se atrás de uma festa de casamento inesquecível, de luas de mel de sonho, e de vestidos de noiva dignos de verdadeiras princesas, grande parte das famílias endividam-se para proporcionar aos filhos as festas que vêem nas revistas ditas cor de rosa, pagam empréstimos durante anos, lapidam as contas bancárias para que os filhos tenham um casamento de luxo, em tudo superior ao do filho do colega lá do escritório, mobilamos a casa aos nossos filhos, oferece-se um carro ultimo modelo, enfim um sem número de devaneios que em nada ajuda a solidificar uma relação, do oito passámos para o oitenta, das grandes dificuldades que os nossos pais passaram ao constituírem família passámos para o banal, o fácil, e o cobra sempre mais e mais, e o resultado está à vista, esta estatística que saiu hoje no jornal.

Apetece perguntar, é este o modelo de matrimónio que se quer para a nossa sociedade?

Casamento

O Casamento/matrimónio no século vinte e um. Nos dias que correm, cada vez menos se realizam casamentos e outras vezes quando se realizam não duram muito tempo.

Casamento - Matrimonio

A cultura é um dos passos importantes para que haja uma conciliação no casamento, mas entre os adolescentes e ex-adolescentes cada vez mais existe pequenos tipos de cultura diferentes, mesmo que sejam vizinhos, cada um entra na cultura que quiser, por vezes quando um casal decide casar mesmo de diferentes tipos de cultura, a diferença por vezes até ajuda na aproximação mas após um tempo deixa de dar certo.

Para casar é necessário que exista vários pontos, para que esse casamento possa ter sucesso, um dos indispensáveis é a confiança no parceiro.

Várias pessoas não podem sequer ouvir falar em casamento, outras vêem o casamento como uma obrigação de família, pois eu vejo o casamento como a felicidade plena. Pois quando se AMA quer-se dize-lo a toda a gente e o casamento é a oportunidade mais que ideal, por viver com essa pessoa para o resto da vida decerto não existe prazer maior na vida. Claro que nem tudo no casamento pode ser considerado um mar de rosas, e para termos alguma coisa sempre foi necessário fazer um esforço.

Pois também com a crise Mundial e a crise que sempre afectou Portugal, umas vezes mais outras menos, o casamento também entrou em fase de contenção e muitas vezes não se realiza o casamento para poder poupar algum dinheiro, todavia um casamento pode ter vários preços, desde cerca de 3 mil euros até mesmo ao inimaginável, cada qual opta pelo que pode e pretende.
Um caso a debater neste momento é o casamento dos homossexuais, contudo o ajuntamento destas pessoas não deveria ser designado de “casamento”, pois casamento é a união de duas pessoas de sexos diferentes, mas devem ter o direito que serem vistos perante as finanças e o governo como se tivessem juntos.

Siga os próximos artigos sobre o casamento e decoração de casamentos.